"Desde que os psicólogos inventaram o luto, a vida ganhou outro rítmo, muita velocidade, mais ação. Vejo cada vez mais gente a dirigir-se sobriamente para o cinema no minuto seguinte ao do desmoronar dos sentimentos, bebendo doses de violência colorida, sessão após sessão, até que a dor se esfacele como o papel de uma pastilha elástica esquecida no bolso. Os que se demoram no luto para lá dos prazos previstos pelos tratados de saúde mental tornam-se incômodos, cansativos como crianças, nunca se sabe o que se lhes há-de-dizer".

Inês Pedrosa

Hugs!

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