
Denso, mas transparente
Como uma lágrima...
Quem me dera
Um poema assim!
Mas...
Este rasgar de pena! Esse
Ringir das articulações... Não ouves?!
Ai do poema
Que assim escreve a mão infiel
Enquanto - em silêncio - a pobre alma
Pacientemente espera.
Mario Quintana
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