ás vezes o riso é ínfimo, sereno
noutras madruga voraz
ás vezes o riso é íntimo, obsceno
noutras fuga audaz
todos vertem de tu e instiga
meu espírito que os abriga
face gargalha pra lá e pra cá
declara o que não dá pra ocultar :
és culpado pelos meus risos
dos breves aos longos...
dos externos aos incisos...
e de todos o mais deleitoso
é aquele que se despe de gozo

Cris de Souza

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